sexta-feira, 22 de abril de 2011

O Melhoramento genético em plantas e animais. (Lucas Eduardo, Jessica, Max, Nidisley)

O melhoramento genético é uma ciência genética usada em plantas e animais para a obtenção de indivíduos ou populações com características desejáveis, a partir do conhecimento do controle genético destas características e de sua variabilidade. O uso de técnicas de melhoramento busca um aumento na produção com uma qualidade maior de plantas geneticamente modificadas em relação às árvores não melhoradas (BOREM, 1999). O melhoramento florestal pode ser definido como a aplicação de conhecimentos sobre genética com um objetivo explícito de obter árvores geneticamente superiores visando atender hoje a uma maior demanda na área florestal para fabricar entre outras coisas papel e celulose, chapas de madeira de melhor qualidade e outros produtos que podem ser obtidos (CRUZ, 2009).
Dentre os métodos de melhoramento de plantas deve – se partir de introdução e aclimatação de plantas e seleção em culturas autógamas, hibridação no melhoramento, melhoramento de culturas autógamas. São realizados métodos dos retrocruzamentos no melhoramento de plantas, seleção em culturas alógamas, endogamia e heterose em variedades híbridas, seleção recorrente e variedades sintéticas. São utilizados métodos de melhoramento de plantas propagadas assexualmente, esterilidade masculina e seu uso no melhoramento de plantas e melhoramento de plantas visando resistência às doenças, dentre tantos outros. Este melhoramento se dá através de indivíduos geneticamente superiores, os quais podem ser multiplicados para a produção de sementes ou tecidos ou ainda para uma maior propagação comercial. Um fator relevante quando se fala em melhoramento florestal é a interação, entre genótipo e ambiente. Um mesmo genótipo, por exemplo, testado de uma mesma matriz, pode apresentar comportamento inverso em dois ou mais ambientes. Este fenômeno é conhecido com interação genótipo e ambiente e é indesejável em programa de melhoramento envolvendo mais de um local (BOREM, 1999). Quando se faz melhoramento de uma espécie mesmo que a finalidade seja a de produção, de híbridos finalmente, é importante manter as espécies puras que deram origem ao novo indivíduo, escolhendo os melhores genótipos para reprodução de melhoramento (BRUNE, 1979).
            A maioria dos trabalhos busca um aumento volumétrico das árvores e a melhoria da região do fuste, porém também há diversos trabalhos de milho de melhoramento genético em diferentes ambientes, voltados a tecnologia moderna. Hoje os técnicos de melhoramento florestal, de acordo com as novas tecnologias e habilidades, já tiveram resultados positivos economicamente e há muito a ser obtido ainda, de maneira que já não está em discussão se vale ou não a pena fazer melhoramento genético de árvores ; sabe - se que vale a pena e que pode conseguir resultados muito bons em até relativamente curto espaço de tempo. O simples processo de seleção das sementes adequadas ou ainda a utilização de engenharia genética utilizando organismos geneticamente modificados são formas de obter de imediato os benefícios de melhoramento.
        Para preservação das espécies existem atualmente os bancos de germoplasmas para preservação dos materiais genéticos de grande valor científico para manutenção da carga genética original. Por isso, esse trabalho dos melhoristas pode ser considerado como um dos mais importantes no Melhoramento Florestal em se tratando da questão dos Recursos Genéticos e sua conservação ou preservação.  Alguns conhecimentos básicos de Biodiversidade devem ser considerados para, no entanto, entender o que são e o que representam os recursos genéticos. Para isso é importante ter em mente outros conceitos, quase sempre populares, mas que muitas vezes são indispensáveis para estudos científicos, tecnicamente bem compreendidos pela unanimidade científica.  Tem – se conceituado biodiversidade ou diversidade biológica como a totalidade de genes, espécies e ecossistemas do mundo ou de uma região. A biodiversidade enfim, é resultante de processos evolutivos que ocorrem na terra (WIKIPEDIA, 2009). As estimativas apontam que pode - se contar com em torno de 10 milhões de espécies de organismos vivos na terra, entretanto, até o momento, somente 1,4 milhão foram classificadas. Com todo o histórico da biologia, estima - se que 300.000 espécies foram descritas até hoje e que a população já utilizou aproximadamente 3.000 em sua dieta, porém atualmente usa apenas 300, sendo que destas, apenas 15 respondem por 90% de toda a alimentação para consumo humano. O Brasil abriga 14% das espécies do mundo (ASSIS, 2009). Observando esses dados conclui – se que essa situação reflete uma considerável redução da diversidade genética de espécies, o que representa uma erosão genética ao longo do tempo. Também a erosão genética é marcante mesmo dentro de uma mesma espécie, onde alelos genéticos sejam dominantes ou recessivos. Sabe – se que, por exemplo, dominantes “A” ou recessivos “a” são irremediavelmente perdidos devido às reduções nos tamanhos das populações de determinada espécie. Pode ser que, algumas características das plantas podem nunca voltar a serem recuperadas em função da perda de variabilidade genética, ou seja, ocorreu perda de alelos em vários genes.


Fonte: http://www.fmb.edu.br/ler_artigo.php?artigo=283            

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