sexta-feira, 29 de abril de 2011

Melhoramento genético e seleção artificial (Allef, Kely, Isnard, Tais)

Há séculos o homem utiliza a prática de melhoramento genético para aperfeiçoar espécies animais e vegetais de interesse. Tudo começou quando o homem passou a realizar cruzamentos, seguidos de seleção artificial, das variedades que mais lhe interessavam. Esse procedimento originou inúmeras raças de animais e variedades vegetais que, hoje, fazem parte de nosso dia-a-dia. Cavalos e jumentos são cruzados para produzir híbridos – mulas e burros – utilizados para serviços de tração; o gado leiteiro e o de corte são hoje muito mais produtivos que os de antigamente; plantas como milho, feijãoe soja produzem atualmente grãos de excelente valor nutritivo. Para preservar as qualidades das inúmeras variedades vegetaisobtidas em cruzamentos, o
homem aprendeu a fazer a propagação vegetativa, processo executado principalmente pelo plantio de pedaços de caule (estaquia) ou de enxertos(enxertia) das plantas de boa qualidade. Desde os tempos antigos, o homem aprendeu, por meio da observação e da experimentação, a praticar o melhoramento de espécies animais e vegetais que apresentam algum interesse econômico, alimentar ou medicinal. Essas bases deram início a uma tecnologia conhecida comobiotecnologia, que pode ser definida como um conjunto de técnicas que utilizam organismos vivos ou partes deles para a produção de produtos ou processos para usos específicos.Analisando a definição, podemos pensar que a biotecnologia já é praticada pelo homem a milhares de anos, quando ele aprendeu a utilizar, por exemplo, microorganismos fermentadores para a produção de pães, iogurtes e vinhos. Depois do conhecimento da estrutura do DNA, na década de 1950, e do entendimento do seu processo de duplicação e da sua participação na produção de proteínas, surgiu uma vertente da biotecnologia conhecida como engenharia genética, que, por meio de técnicas de manipulação do DNA, permite a seleção e modificação de organismos vivos, com a finalidade de obter produtos úteis ao homem e ao meio ambiente.


Transgênicos

Os alimentos transgênicos são aqueles cujas sementes foram alteradas com o DNA (material genético localizado no interior das células) de outro ser vivo (como uma bactéria ou fungo) para funcionarem como inseticidas naturais ou resistirem a um determinado tipo de herbicida. Surgiram no início dos anos 80, quando cientistas conseguiram transferir genes específicos de um ser vivo para outro.
A comercialização de transgênicos ainda é polêmica. Empresas, produtores e cientistas que defendem a nova tecnologia dizem que ela vai aumentar a produtividade e baratear o preço do produto, além de permitir a redução dos agrotóxicos utilizados. Os que a atacam, como os ambientalistas e outra parcela de pesquisadores afirmam que o produto é perigoso: ainda não se conhece nem os seus efeitos sobre a saúde humana nem o impacto que pode causar ao meio ambiente.
Apesar de proibida a produção destes alimentos no Brasil, nada garante que o consumidor já não esteja comendo produtos transgênicos sem saber. Eles podem estar chegando a partir da importação de alimentos e matérias-primas de países como a Argentina e os Estados Unidos, que já cultivam e comercializam os transgênicos há alguns anos.


Transgênicos podem ser benéficos

Os alimentos transgênicos trazem benefícios à saúde humana e ao ambiente. Quem afirma é o biólogo e professor do Departamento de Genética e pesquisador do Centro de Biologia Molecular e Engenharia Genética da Universidade de Campinas (Unicamp), Marcelo Menossi, que participou em Curitiba, do lançamento da revista Nutrição e Saúde. A publicação vai levar a discussão para outros seis estados. Segundo Menossi, o melhoramento genético já é desenvolvido há muitos anos em todo o mundo e surgiu com o cruzamento de espécies para a obtenção de plantas mais produtivas e resistentes a doenças. O que se faz com os alimentos transgênicos, explica o pesquisador, é manipular o gene de determinadas culturas para se obter resultados parecidos e até melhores que os cruzamentos. Segundo ele, as afirmações de que os alimentos geneticamente modificados causam danos à saúde não procedem, "pois eles são igualmente seguros como os alimentos convencionais". Ele garantiu que a rejeição na Europa surgiu quando os organismos de segurança daquele país não conseguiam explicar o aparecimento da doença que atingiu os rebanhos, chamada de vaca-louca, e a explosão de casos de HIV/aids. "Mas nos EUA os produtos transgênicos são consumidos desde 1994 e até hoje não há registro de casos de alergia ou qualquer outra doença", afirmou. Ele disse ainda que setores de peso na comunidade científica, como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Mundial da Saúde para a Agricultura e Alimentação (FAO) tem manifestado apoio ao uso racional dos transgênicos. Até mesmo os projetos como o da soja Roundup ready – que é obtida com um gene de bactéria resistente ao herbicida Roundup –, desenvolvida pela multinacional Monsanto, também não apresentaram danos à saúde dos consumidores. "O que existe é uma desinformação à população, e por isso essa resistência", disse. O pesquisador afirma que os produtos transgênicos podem diminuir impactos negativos no ambiente, principalmente no tocante ao uso de produtos químicos. Na China, citou Menossi, a utilização de algodão resistente reduziu, nos anos de 1999 a 2000, em 125 mil toneladas o uso de inseticidas. Porém o pesquisador alerta que antes de adotar a tecnologia é preciso avaliar o contexto de cada país. "Existem espécies que podem sofrer alterações com o cruzamento, e por isso é importante continuar investindo em pesquisas", finalizou.

Clonagem


Originada da palavra grega Kólon, é basicamente uma forma de reprodução assexuada – indivíduos idênticos ao provedor do DNA.
A clonagem é um processo que permite fazer cópias de um indivíduo sem recurso ao sexo. As            cópias possuem todas as características físicas e biológicas do seu pai genético. Exemplos:
1938 : Idéia da clonagem. Hans Spermann - proposta de transferência do núcleo de uma célula em estágio tardio de desenvolvimento para um óvulo; 1952 : 1 a experiência do gênero - Clonagem de girinos; 1970 : pesquisa com embriões de Ratos; 1979 : pesquisa com embrião de ovelhas;
1981 : Pesquisadores da Universidade de Genebra (Suíça) – clones de ratos a partir de células embrionárias; 1984 : Stean Willadsen (Universidade de Cambridge) clonou uma ovelha a partir de células embrionárias jovens. Técnicas foram repetidas com outros animais; 1996 : Surgiu a Dolly, que teve seu nascimento anunciado em 1997, tornando-se um marco na Era Biotecnológica.
Um clone é um individuo que é a cópia genética de outro que esteve na sua origem.
A clonagem pode ser feita por dois métodos: Transferência nuclear Divisão embrionária
Desde o anúncio do nascimento da ovelha Dolly, têm sido avançadas várias objecções á clonagem, com o objectivo de proibir a clonagem humana. As duas principais objecções são: O direito da autonomia reprodutiva; A constituição de uma família.



Retirado ás 20:00  hrs dia 25/04/2011  
Site: http://www.sobiologia.com.br/
       http://www.portalsaofrancisco.com.br/

terça-feira, 26 de abril de 2011

Produção de Novas Variedades Genéticas (Ana Elisa, Francyelle, Marvin, Paola)


  O desenvolvimento de plantas e animais que incorporam gene de outra espécie, as denominadas plantas ou animais transgênicos, constitui o mais recente capítulo na história da seleção e do melhoramento genético de seres vivos para uso humano. Assim podemos observar as diversidades obtidas através destas mudanças genéticas.
  No momento em que o homem começou a praticar a agricultura ele deu início, na busca pela produtividade, a um processo de artificialização do ambiente que vem sendo, desde então, aprofundado e, tudo indica, levado ao seu limite. Quanto maior o grau de artificialização do ecossistema agrícola, mais difícil é mantê-lo e maior a quantidade de energia necessária para isso. Ou, dito de modo inverso, à medida que o homem foi podendo contar com fontes cada vez maiores e poderosas de energia ele foi impondo à agricultura um grau de artificialização cada vez maior.
O desenvolvimento das técnicas de engenharia genética são os resultados previsíveis dos avanços observados no campo da biologia (e outras áreas científicas próximas) neste século. A produção de plantas e animais transgênicos não surgiu por acaso. O homem vem misturando genes desde que começou a cruzar plantas e animais para produzir novas variedades. Se até os dias de hoje hão havia ainda misturado genes de espécies diferentes é porque não sabia como fazê-lo. A mistura de genes de espécies diferentes estava potencialmente presente desde o momento em que o homem começou a manipular as espécies e a natureza para satisfazer suas necessidades e desejos. Conscientemente ou não, o homem vem buscando os seres vivos transgênicos desde que começou a humanizar a terra.
A partir daí podemos ver Novas variedades como:
Genética cria espécies de cana-de-açúcar mais produtivas:

Diante do potencial sucroalcooleiro do País, especialistas estudam novos genes para aprimorar a produtividade da planta, obter mais sacarose, menor vulnerabilidade à seca e maior resistência a pragas. Segundo o pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Eduardo Romano, o Brasil já conta com resultados preliminares de pesquisas e a tendência é que, nos próximos cinco anos, já possa comercializar variedades transgênicas de cana-de-açúcar. Algumas das características genéticas que serão incorporadas à planta, por meio desses projetos, visam principalmente, atender às demandas do cultivo de cana-de-açúcar na região Nordeste. "As variedades em desenvolvimento serão mais tolerantes à seca e mais resistentes à broca gigante (principal praga na região), o que garantirá maior produtividade".

Curiosidade: Milho é vegetal mais utilizado para pesquisas de Variedades genéticas
               A produção de milho é uma das mais difundidas entre as de alimentos transgênicos, em parte por que seu consumo é basicamente para ração animal, onde a resistência do consumidor é menor.   Algumas variedades não comerciais e selvagens de milho são cultivadas ou guardadas em bancos de germoplasma para adicionar diversidade genética durante processos de seleção de novas sementes para uso doméstico - inclusive milho transgênico.
A planta é especialmente resistente às principais doenças foliares do milho, em diferentes altitudes e épocas de plantio. Podem ser colhidas até duas safras de milho branco por ano,por isso ele é o  vegetal mais utilizado para pesquisas .
Exemplos de algumas variedades especiais é o caso do milho branco que Tem como principais finalidades a produção de canjica, grãos e silagem.

Melhoramento genético da oliveira - A obtenção de novas variedades

MANIPULAÇÃO:  As atuais variedades procedem de seleções fenotípicas de árvores individuais, realizada empiricamente pelos agricultores e depois mantida por procedimentos de propagação vegetativa.
O melhoramento genético da oliveira por cruzamento poderá e deverá ser um instrumento eficaz na obtenção de variedades com a especificidade conhecida e simultaneamente sem os problemas das actuais variedades, de que se destacam os problemas sanitários (susceptibilidade a pragas e doenças), o baixo nível de produtividade, a grande alternância, o baixo rendimento no lagar ou a dificuldade de colheita mecânica.
            O melhoramento genético da oliveira por cruzamento implica a regeneração da planta a partir da semente. Em condições naturais a germinação é lenta e progressiva podendo ser necessários 10 a 15 anos para se obterem novas oliveiras a produzir azeitona. O desenvolvimento de novos procedimentos experimentais para a obtenção das plântulas foi a alavanca para os novos Programas de Melhoramento Genético iniciados em diferentes países e que já levaram à obtenção de novas variedades em  Israel, em Espanha e em Itália.
Plantas deu-se início em 2002 a um Programa de Melhoramento Genético por cruzamento da variedade ‘Galega vulgar’ procurando encontrar descendentes sem alguns dos problemas agronómicos mas simultaneamente preservando a elevada qualidade do seu azeite. Na Figura 1 apresentamos o procedimento experimental de obtenção de oliveiras a partir de sementes, que permitiu nomeadamente a Santos Antunes(1999), registar floração em oliveiras procedentes de semente com apenas 28 meses de idade.
            A semente é extraída após ruptura mecânica do endocarpo, sendo os danos irrisórios. Posteriormente, as sementes são submetidas a uma estratificação num ambiente com humidade relativa próxima da saturação e a uma temperatura favorável. A germinação ocorre ao fim de 30 a 45 dias e taxa de sucesso é superior a 75%.
            As sementes germinadas são transplantadas a contentores de plástico com substrato orgânico e ao fim de um mês são colocadas em crescimento forçado ap´ss  o que são transferidas para resultados.

GENÉTICA DE UVAS:

Cientistas de várias instituições tentam desenvolver novas variedades de uvas que sejam imunes a infecções, seja por meio de cruzamentos com espécies resistentes ou manipulação genética.

As técnicas convencionais de cruzamento, entretanto, têm custo elevado e dão muito trabalho. As novas plantas demoram entre três e quatro anos para dar frutos. E só então o vinho pode ser produzido, provado e avaliado para que os vinicultores decidam se o produto é viável.

A equipe de especialistas mapeou os genomas de mais de mil amostras de uvas, associando os "marcadores" genéticos (sequências de DNA) a traços como acidez, quantidade de açúcar ou resistência a doenças.

"Se você conhece os marcadores genéticos associados a essas características, pode plantar mudas, analisar seus DNAs assim que obtiver o primeiro fragmento de folha e dizer, por exemplo: vamos manter esses cinco porque sabemos que seus perfis genéticos estão associados aos traços em que estamos interessados", explica Myles. "Isso economiza uma quantidade imensa de tempo e dinheiro."

"Você precisa ter dados de genomas de muitas plantas individuais", acrescenta. "E como isso está ficando cada vez mais barato, comparado ao método que usamos, é possível fazer a mesma coisa cem vezes mais em conta."

Embora fatores comerciais tendam a fazer da produção de vinhos uma profissão conservadora, ele diz que a mudança precisa acontecer. "Não podemos apenas seguir usando as mesmas variedades de cultivo nos próximos mil anos."

A boa notícia é que mais experimentação deve, em princípio, resultar em uma variedade maior de vinhos.


Novas variedades de arroz :serão apresentadas a agricultores do Vale Araguaia

            A reunião dos produtores e técnicos tem como objetivo demonstrar as qualidades agronômicas e culinárias das novas linhagens do arroz irrigado. Além de oferecer aos produtores a oportunidade de opinar e avaliar o desempenho de linhagens “elite”, com qualidade de grãos, alto potencial produtivo e menor susceptibilidade a doenças. Na reunião, o público também será orientado sobre a qualidade de grãos, metodologia de avaliação e apresentação do Programa de Melhoramento. O evento será encerrado com a visita dos produtores a área de plantio irrigado.


RUBRICA TECNOLÓGICA DE HORTICULTURA: PRODUÇÃO DE SEMENTES


A produção de sementes é um processo com diversas fases, que incluem a pesquisa, o melhoramento, a produção, a certificação, a manutenção depois da colheita e, se as sementes se destinarem à venda, a comercialização. Para a maioria dos horticultores, as sementes que se vendem no comércio não estão ao seu alcance, devido ao seu preço ou à dificuldade em encontrá--las. Assim, para muitas famílias rurais, é importante poder multiplicar e guardar as sementes.


IMPORTÂNCIA DA PRODUÇÃO DE SEMENTES NA COMUNIDADE E CONSERVAÇÃO DOS RECURSOS GENÉTICOS


A erosão genética é a perda da diversidade genética das culturas. A principal causa deste fenómeno, segundo diversos países em todo mundo, é a substituição das variedades locais por variedades e espécies "melhoradas", que são introduzidas. Como cada vez mais agricultores utilizam novas variedades comerciais, é possível que o número global de variedades se tenha reduzido.
Em África, a principal causa da erosão genética está na destruição das florestas e dos matos em prol da agricultura comercial de grande escala, para conseguir pastagens para gado e para obter lenha. Para travar este processo, diversos países africanos têm desenvolvido programas nacionais de conservação dos recursos genéticos vegetais que, na sua maior parte, apoiam os esforços de conservação das explorações. Na Etiópia, por exemplo, os agricultores e os «melhoradores» de plantas trabalham em conjunto para recuperarem as variedades vegetais, como por exemplo as que se perderam durante a seca dos anos 80.
Por razões de gosto, de qualidade das preparações culinárias ou ainda de facilidade de armazenagem, muitas famílias e comunidades rurais africanas continuam a cultivar e a conservar as variedades locais como o fizeram durante séculos. Graças à sua produção e à selecção das sementes, estas famílias têm contribuído substancialmente para manter a diversidade genética e para impedir o desaparecimento de algumas variedades de culturas tradicionais. Em ambientes particularmente expostos a riscos, certos agricultores ultrapassaram as dificuldades ligadas ao meio ambiente, como por exemplo as doenças e a rudeza do clima, cultivando misturas de variedades de culturas diversas no plano genético.
As hortas em geral desempenham um papel precioso no que se refere à conservação das variedades tradicionais. Como, frequentemente, as mulheres são as responsáveis pela horta e pela preparação das refeições familiares, elas desempenham um papel muito importante na escolha das culturas hortícolas. Os horticultores podem desempenhar um papel ainda maior na conservação das sementes de algumas das espécies locais silvestres, ou semi-domesticadas, como por exemplo legumes e frutos de menor importância ou espécies vegetais pouco utilizadas, que podem não fazer parte dos programas nacionais de conservação e melhoramento de sementes. Aliás, eles têm todo o interesse em fazê-lo, porque a produção e a venda de sementes de variedades hortícolas locais ou introduzidas podem ser muito rentáveis sempre que existir escoamento comercial.


SELEÇÃO DAS SEMENTES


Ao produzir sementes, o horticultor deve ter em conta que: as sementes devem ter origem unicamente em plantas saudáveis e vigorosas; as plantas destinadas à produção de sementes devem ser marcadas e observadas du-rante todo o seu período de crescimento; nenhuma semente deve ter origem em plantas doentes ou infectadas; as plantas que não forem adequadas para esse fim devem ser retiradas e consumidas pela família; se for necessária uma grande quantidade de sementes deve-se reservar uma parcela exclusivamente para a sua produção, afastada de outra cultura semelhante; a troca de sementes de boa qualidade entre os horticultores facilita a melhoria dos stocks de sementes ao longo dos anos, sendo por isso altamente recomendada.
A produção local de sementes de cucurbitáceas, de malaguetas e de feijão é muito importante. Não só porque são plantas alimentares importantes em África, mas também porque são especialmente apreciadas pela sua cor e pelo seu sabor.


COLHEITA E TRATAMENTO DAS SEMENTES


As sementes são colhidas e tratadas do modo que se segue:
Deixar fermentar os frutos até que as sementes possam separar-se da polpa. Em algumas variedades de frutos, pode-se retirar e consumir a polpa e utilizar o caroço como semente, logo que estiver bem seco.
Secar à sombra as sementes depois de colhidas. Para evitar contaminações por doenças transmitidas através do solo, não se devem colocar directamente sobre o solo. Uma vez secas, as sementes devem ser limpas de toda a matéria estranha, antes de serem armazenadas.
Algumas sementes formadas em vagens devem deixar-se secar na planta. Quando as sementes estiverem bem secas, as vagens retiram-se da planta. Se as vagens forem colhidas muito cedo é preciso secá-las bem antes de as armazenar.

ARMAZENAGEM DAS SEMENTES

As sementes devem ser conservadas num lugar fresco e seco, de preferência em recipientes fechados (por exemplo, sacos de plástico ou potes de barro fechados hermeticamente). Geralmente o teor de humidade deve ser mantido baixo, especialmente se as temperaturas forem altas. Os especialistas podem aconselhar os horticultores sobre a viabilidade dos diferentes tipos de sementes.

CONCLUSÃO:

            O surgimento de diversas técnicas complementares ao melhoramento de plantas no Século XX tem trazido várias lições. A primeira delas foi que nenhuma tecnologia por si só pode substituir a prática do melhoramento de plantas. Isso decorre de vários fatores.
            Novas tecnologias podem auxiliar na criação de variabilidade e/ou seleção de genótipos superiores, mas a avaliação a campo de materiais superiores ainda é uma etapa fundamental enquanto, a agricultura for praticada como tem sido feito até hoje. Outra lição é de que o emprego de qualquer nova tecnologia raramente é de uso indiscriminado para todas as espécies vegetais, assim, enquanto as mutações induzidas, ainda hoje, têm grande impacto no melhoramento de espécies vegetativas, como as plantas ornamentais, certamente tiveram um impacto além do esperado para os cereais.
Acredita-se que a expectativa gerada em torno do uso de novas técnicas e o impulso de aplicá-las indiscriminadamente a qualquer espécie vegetal têm sido os fatores principais do desapontamento e posterior ceticismo dos melhoristas.
            Os principais métodos para o desenvolvimento de novas variedades também serão aqueles que utilizam a hibridação. Dois dos seus objetivos: serão diminuir o tempo para obtenção de novas variedades e expandir o conjunto gênico disponível para cada programa de melhoramento. Em que espécies ela terá maior impacto e como o seu emprego se justificará no dia-a-dia do melhoramento serão perguntas a serem respondidas com o próprio tempo.

Em Estudos:

'Science' aponta estudos sobre a variedade genética humana como o avanço científico do ano de 2007

            Os grandes progressos para aprofundar o conhecimento da variedade genética do homem foram apontados pela revista "Science" como o acontecimento de 2007. Em uma série sobre os avanços da ciência, a publicação indica que os pesquisadores ficaram deslumbrados com as diferenças no genoma de humanos.
            A partir do seqüenciamento do genoma humano, os cientistas começaram a chegar a variações mínimas chamadas polimorfismos nucleótidos únicos. Essas variações foram a chave para comparar o DNA de milhares de indivíduos com ou sem uma doença, além de determinar quais variantes genéticas poderiam determinar a tendência a uma patologia.
            Os avanços sobre a variedade genética deixaram em segundo lugar o anúncio de que já existe tecnologia para reprograma as células. Cientistas japoneses e americanos revelaram em junho que haviam criado "células-tronco pluripotentes induzidas" a partir da pele de camundongos.
            De acordo com este estudo, as células poderiam ser utilizadas para produzir qualquer outro tipo de célula. Incluindo óvulos e esperma. Assim, elas demonstraram que têm as mesmas capacidades das células-tronco embrionárias.
Três meses depois, cientistas anunciaram em outra pesquisa que haviam criado este tipo de células a partir de células da pele humana. "Esta pesquisa pode alterar a ciência e a política na pesquisa das células-tronco", afirma a revista.




Fontes: Vários sites da internet

     noticias.bol.uol.com.br/ciencia/2011/...

dentre outros...

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Enzimas de Restrição. ( Everton, Mateus, Pablo, Pedro)

Enzimas de Restrição

As enzimas de restrição ou endonucleases de restrição como também são conhecidas, são enzimas que cortam a molécula de DNA através do reconhecimento de sequências nucleotídicas específicas.

Modo de funcionamento

As endonucleases de restrição são enzimas bacterianas que atuam como "tesouras moleculares", reconhecendo sequências de pares de bases específicas em moléculas de DNA e cortando-as nesses pontos. Elas são altamente específicas: cada tipo de enzima reconhece e corta apenas uma determinada seqüência de nucleotídeo, em geral constituída por 4 ou 6 pares de bases nitrogenadas.
Estas enzimas funcionam nas células bacterianas como parte de um mecanismo de proteção ao ataque de bacteriófagos. Hoje são conhecidas centenas dessas enzimas, que são purificadas e comercializadas por diversos laboratórios no mundo.
Além de evidenciar a existência de um novo sistema de defesa bacteriana e da complexa interação entre bactéria e vírus parasitas, a descoberta das enzimas de restrição permitiu grandes avanços na Genética Molecular. Por isso, os três pesquisadores responsáveis pela elucidação do mecanismo de ação das endonucleases de restrição, o suíço Werner Arber e os norte-americanos,  Daniel Nathans e Hamilton Smith, receberam o Prêmio Nobel em Medicina ou Fisiologia em 1978.


 Utilização no corte de DNA genômico


A maioria dos cortes de DNA genômico é feita usando enzimas de restrição bacterianas. Estas enzimas cortam em seqüências-alvo específicas para DNA, chamados sítios de restrição, e esta propriedade é uma das características principais que tornam as enzimas de restrição adequadas para a manipulação do DNA. Puramente por acaso, qualquer molécula de DNA, seja ela derivada de um vírus, mosca ou humano, contém alvos para enzimas de restrição. A enzima de restrição cortará o DNA em um conjunto de fragmentos de restrição determinados pelas localizações dos sítios de restrição.

Tipos de enzimas de restrição

Existem três tipos de enzimas de restrição: I, II ou III. A maioria das enzimas utilizadas hoje em dia é do tipo II, que têm o modo de ação mais simples. Estas enzimas são nucleasses, e como cortam numa posição interna da cadeia de DNA, ao invés de iniciar a sua degradação a partir de uma das pontas, são chamadas endonucleases. Assim, a designação mais correta destas enzimas é endonucleases de restrição do tipo II, embora muitas vezes sejam simplesmente designadas como enzimas de restrição.



O Melhoramento genético em plantas e animais. (Lucas Eduardo, Jessica, Max, Nidisley)

O melhoramento genético é uma ciência genética usada em plantas e animais para a obtenção de indivíduos ou populações com características desejáveis, a partir do conhecimento do controle genético destas características e de sua variabilidade. O uso de técnicas de melhoramento busca um aumento na produção com uma qualidade maior de plantas geneticamente modificadas em relação às árvores não melhoradas (BOREM, 1999). O melhoramento florestal pode ser definido como a aplicação de conhecimentos sobre genética com um objetivo explícito de obter árvores geneticamente superiores visando atender hoje a uma maior demanda na área florestal para fabricar entre outras coisas papel e celulose, chapas de madeira de melhor qualidade e outros produtos que podem ser obtidos (CRUZ, 2009).
Dentre os métodos de melhoramento de plantas deve – se partir de introdução e aclimatação de plantas e seleção em culturas autógamas, hibridação no melhoramento, melhoramento de culturas autógamas. São realizados métodos dos retrocruzamentos no melhoramento de plantas, seleção em culturas alógamas, endogamia e heterose em variedades híbridas, seleção recorrente e variedades sintéticas. São utilizados métodos de melhoramento de plantas propagadas assexualmente, esterilidade masculina e seu uso no melhoramento de plantas e melhoramento de plantas visando resistência às doenças, dentre tantos outros. Este melhoramento se dá através de indivíduos geneticamente superiores, os quais podem ser multiplicados para a produção de sementes ou tecidos ou ainda para uma maior propagação comercial. Um fator relevante quando se fala em melhoramento florestal é a interação, entre genótipo e ambiente. Um mesmo genótipo, por exemplo, testado de uma mesma matriz, pode apresentar comportamento inverso em dois ou mais ambientes. Este fenômeno é conhecido com interação genótipo e ambiente e é indesejável em programa de melhoramento envolvendo mais de um local (BOREM, 1999). Quando se faz melhoramento de uma espécie mesmo que a finalidade seja a de produção, de híbridos finalmente, é importante manter as espécies puras que deram origem ao novo indivíduo, escolhendo os melhores genótipos para reprodução de melhoramento (BRUNE, 1979).
            A maioria dos trabalhos busca um aumento volumétrico das árvores e a melhoria da região do fuste, porém também há diversos trabalhos de milho de melhoramento genético em diferentes ambientes, voltados a tecnologia moderna. Hoje os técnicos de melhoramento florestal, de acordo com as novas tecnologias e habilidades, já tiveram resultados positivos economicamente e há muito a ser obtido ainda, de maneira que já não está em discussão se vale ou não a pena fazer melhoramento genético de árvores ; sabe - se que vale a pena e que pode conseguir resultados muito bons em até relativamente curto espaço de tempo. O simples processo de seleção das sementes adequadas ou ainda a utilização de engenharia genética utilizando organismos geneticamente modificados são formas de obter de imediato os benefícios de melhoramento.
        Para preservação das espécies existem atualmente os bancos de germoplasmas para preservação dos materiais genéticos de grande valor científico para manutenção da carga genética original. Por isso, esse trabalho dos melhoristas pode ser considerado como um dos mais importantes no Melhoramento Florestal em se tratando da questão dos Recursos Genéticos e sua conservação ou preservação.  Alguns conhecimentos básicos de Biodiversidade devem ser considerados para, no entanto, entender o que são e o que representam os recursos genéticos. Para isso é importante ter em mente outros conceitos, quase sempre populares, mas que muitas vezes são indispensáveis para estudos científicos, tecnicamente bem compreendidos pela unanimidade científica.  Tem – se conceituado biodiversidade ou diversidade biológica como a totalidade de genes, espécies e ecossistemas do mundo ou de uma região. A biodiversidade enfim, é resultante de processos evolutivos que ocorrem na terra (WIKIPEDIA, 2009). As estimativas apontam que pode - se contar com em torno de 10 milhões de espécies de organismos vivos na terra, entretanto, até o momento, somente 1,4 milhão foram classificadas. Com todo o histórico da biologia, estima - se que 300.000 espécies foram descritas até hoje e que a população já utilizou aproximadamente 3.000 em sua dieta, porém atualmente usa apenas 300, sendo que destas, apenas 15 respondem por 90% de toda a alimentação para consumo humano. O Brasil abriga 14% das espécies do mundo (ASSIS, 2009). Observando esses dados conclui – se que essa situação reflete uma considerável redução da diversidade genética de espécies, o que representa uma erosão genética ao longo do tempo. Também a erosão genética é marcante mesmo dentro de uma mesma espécie, onde alelos genéticos sejam dominantes ou recessivos. Sabe – se que, por exemplo, dominantes “A” ou recessivos “a” são irremediavelmente perdidos devido às reduções nos tamanhos das populações de determinada espécie. Pode ser que, algumas características das plantas podem nunca voltar a serem recuperadas em função da perda de variabilidade genética, ou seja, ocorreu perda de alelos em vários genes.


Fonte: http://www.fmb.edu.br/ler_artigo.php?artigo=283            

sábado, 16 de abril de 2011

Terapia Genica. (Carlos, David, Guilherme, Gustavo)

O que é terapia genica?


Durante muitos anos o diagnóstico genético foi baseado apenas em critérios clínicos e em teste bioquímicos de produtos genéticos ou da ausência de determinados genes. Os critérios clínicos são ambíguos e muita das vezes demora anos para desenvolverem, gerando longos períodos de incerteza. Os teste bioquímicos são geralmente estudos caros, que requerem procedimentos invasivos, podendo ter resultados equívocos. Os métodos moleculares utilizados atualmente evitam esse grau de incerteza. Os avanços adquiridos na área de métodos diagnósticos genéticos impulsionaram também avanços na área de terapia gênica.
 Terapia genética (TG) ou Geneterapia é a inserção de genes nas tecidos de um indivíduo para o tratamento de uma doença, em especial, doenças hereditárias. A terapia genética visa a suplementar com alelos funcionais aqueles que são defeituosos,ou seja, uma estratégia terapêutica que utiliza a técnica de transferência de material genético para modificar o genoma da célula-alvo "in vivo", permitindo a expressão do gene transferido. Os conhecimentos adquiridos com a terapia gênica estimularam estudos em diferentes áreas da medicina. Em cardiologia há inúmeras aplicações da terapia gênica, mas essa terapêutica tem dificuldades e limitações.



Tipos de terapia genica.


 Há dois tipos de técnicas utilizadas na terapia gênica: a germinativa, que se caracteriza pela introdução do material genético nos espermatozóides ou óvulos (células germinativas), e a somática, pela qual se introduz o material genético em quaisquer outras células.
Quando os genes estão alterados, as proteínas codificadas por eles são incapazes de desenvolver sua função biológica normal, dando origem às “desordens genéticas”. A TG é o meio de colocar a informação correta de volta nas células. De certa forma, funciona como um transplante de genes. A chave do sucesso da terapia
gênica é a entrega do gene correto para as células que dele necessitam.
Na maioria dos estudos de TG, um gene normal é colocado dentro do genoma para substituir um gene anormal, causador de alguma doença. A molécula carreadora, denominada vetor, é usada para levar o gene terapêutico para as células-alvo do paciente. Atualmente, o vetor mais comum é o vírus, alterado geneticamente para carrear o DNA humano normal. Os cientistas têm tentado tirar vantagem da capacidade do vírus de infectar a célula humana, porém, no caso da terapia gênica, o genoma do vírus é modificado para remover os genes causadores de doença e inserir os de interesse terapêutico.
 Mais informações sobre terapia genica. 
Clique aqui e veja videos relacionados a terapia genica.

Postagem realizada por Carlos, David,Guilherme e Gustavo.
                                                                  Fontes:Wikipedia.